Fora de órbita

Depois de inaugurar em Bauru a capsula espacial que o espaço fez questão de devolver ao planeta Terra com ele dentro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, atacou novamente.

Hoje ele pegou o presidente Jair Bolsonaro desprevenido e fez o chefe assinar um acordo de cooperação com a Nasa, que garante o “apoio” brasileiro a um programa da agência espacial norte-americana, que visa levar um homem negro e uma mulher à Lua daqui a quatro anos.

Mais uma estratégia de sucesso da nossa grandiosa AEB – Agência Espacial Brasileira, que da última vez que levou à sério esse negócio de exploração espacial, nos deu Marcos Pontes como o primeiro plantador de feijão na órbita terrestre, ao custo de US$ 10 milhões.

Resta saber quanto vai custar essa brincadeira feita por um ministro irresponsável, que até já levou bronca do ministro da Economia Paulo Guedes, por ficar pedindo menos cortes orçamentários. “Se tem prioridade, para de soltar foguete e prioriza a vacina”, alfinetou o ministro da Economia em maio deste ano.

Pontes é um danadinho.

Hoje até “chupetou” Neil Armstrong  e a sua célebre frase: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade.”

Na versão tupiniquim Pontes sacramentou: “É um pequeno passo para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e um grande salto para o Programa Espacial Brasileiro”,  afirmou. 

*O presidente da AEB quase chorou.