Eu não serei oposição. Serei resistência ao absurdo

Não meus queridos amigos ou leitores, por não ter opção melhor para ler.

Eu não sou contra o Governo Bolsonaro. Não torcerei para dar errado, não farei ataque gratuito a quem quer que seja, por viés ideológico.

Em princípio, sou contra a qualquer governo. Serei sempre contra, quando achar que estes atrapalham a vida do cidadão, mais do que ajudam. Serei contra a qualquer governo que ache que precisa interferir na vida das pessoas e ditar regras sobre como elas devem viver.

Governos são eleitos para nos servir e não para nos fazerem servir a eles.

Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer, passaram. Bolsonaro também passará. Não caberá a este Blog julgar quem foi o melhor ou o pior. Me reservo apenas ao direito de mostrar o melhor deles ou o pior deles, quando achar que é relevante para o setor que cobrimos. O julgamento final deixo com vocês.

Nos últimos anos o viés ideológico chegou às raias do absurdo e, se puder, tentarei ao máximo evitar tomar partido, mas não deixarei de registrar nada que considere relevante.

Chegamos ao ponto, por exemplo, de decidir que a cor azul é de direita e a vermelha é esquerda. Achava que nunca tinha visto tanta babaquice em discussões políticas como essa. Mas eis que chegou a débil mental da ministra Damares para nos mostrar que sempre se pode piorar.

Não posso nesse momento postar aquilo que me interessa: Tecnologia da Informação e ações de governo. Tenho de aguardar que primeiro o governo Bolsonaro se torne um governo. Até lá vamos ter de esperar para ver o que vai dar.

Até que isso aconteça, de fato, vou publicando o que surgir nos bastidores.

E nem tudo agradará a todos.

Não importa, isso me traz uma certeza de que estou no caminho certo. Só consigo saber que o Blog cumpre a sua função de existir, quando ele desagrada a todos sem distinção de cor, raça, credo, ideologia política ou seja lá o que for.

Mas entendam  uma coisa. Não é possível estar 100% certo de tudo 24 horas por dia, sete dias da semana e 12 meses do ano. Falhas ocorrerão e são naturais, pois se jornalismo fosse 100%  de acerto eu já estaria rico e não apenas 50% certo.

O que importa e deve sempre ser levado em consideração por vocês é: se eu publiquei, algum fundamento tinha, alguma coisa aconteceu. Se não foi 100% como eu mostrei, alguém se assustou e pode ter refluído no meio do caminho, após o vazamento. Não era para todos saberem e algo deu errado quando vazei.

*Por si só, para um jornalista isso soa quase como 100% de acerto. Impedir algum picareta de fazer algo contra o país ou por interesse próprio – por achar que tem carta branca num governo –  já valeu a gozação depois pelo suposto erro cometido.