Ordem unida

Já tinha dito: empresa que tem general não vai pro pau. Mas vocês não acreditaram, né?

Pois saibam que hoje o general Santos Guerra, diretor de Operações do Serpro, aproveitou o sistema de videoconferência da empresa e tranquilizou a “tropa”.

Em português bem claro disse que o “boato de corredor” da privatização ou extinção da empresa não procede, que ela está bem, e ainda vai crescer e durar muito, com algumas mudanças de foco.

Tá aposto no general, mas tratar a questão como “boato” é um tanto demais.

Será que eu preciso republicar a singela gravação de alguns segundos do locador de veículos e Secretário de Privatização, Salim Mattar, anunciando que é autoridade do Ministério da Economia e nessa pasta Serpro, Dataprev, IRB e Casa da Moeda vão pro pau?

Eu entendo que o general esteja no papel dele de tranquilizar a tropa, que está em pânico geral e com toda a razão. Mas o general poderia, por exemplo, me conceder uma entrevista, para deixar bem mais claro os rumos do  Serpro no Governo Bolsonaro e reafirmar que no seu teatro de operações o secretário Salim não tomará a ofensiva.

Aliás, se tivesse de apostar no tanque de guerra do general ou naqueles carrinhos xumbregas que o Salim costuma empurrar nos consumidores, nem teria o que discutir, né?

O que eu to preocupado mesmo é com a Dataprev. Lá a moça ainda não assumiu e o milico de mais alta patente é um capitão reformado. Não confundam com o Bolsonaro porque esse foi eleito. To falando é do Leandrão do PDV. Por esse eu não ponho a mão no fogo.

*Ahhh quase que acabo me esquecendo: deu confusão e subiu mesmo no telhado a nomeação de Caio Mario Paes de Andrade, para a presidência do Serpro. Alguém se habilita?

Cadê Glorinha, hum?