Não se trata de um vírus, mas do mau uso do serviço de e-mail corporativo.
O fato ocorreu nos dias 23 e 24 na semana passada e foi um verdadeiro caos para o Senado Federal.
Uma funcionária, que apesar de ser da área de informática e das “antigas”, usou o serviço de e-mail para fazer uma reclamação sobre problemas em seu Ford Fusion. O e-mail dela não era para ser encaminhado à ninguém do Senado.
Mas…..
Ao disparar a mensagem ela errou. Mandou com cópia para todos os cinco mil funcionários do serviço. Muitos não gostaram de receber a mensagem, inclusive um senador.
O que fizeram?
Acabaram abrindo uma espécie de “lista de discussão”, pelo e-mail corporativo, quando passaram responder coletivamente e condenar a atitude da funcionária. Agora imaginem centenas de funcionários fazendo isso simultaneamente.
Hipoteticamente, se 10% resolveram rebater para os demais essa “indignação” pela mensagem recebida, isso significou que cada um dos supostos 500 funcionários disparou um spam para outros cinco mil, totalizando 2,5 milhões de mensagens. Junte a esse volume todo o montante de mensagens diárias que trafegaram naquela rede.
Teve mais. Em plena crise, a Comunicação do Senado resolveu fazer uma campanha educativa contra o spam.
O que fez?
Mandou as suas ‘recomendações’ para todos os cinco mil funcionários. Isso só contribuiu para aumentar ainda mais o problema do combalido serviço de e-mail do Senado, que caiu e paralisou todas as demais atividades legislativas.
