Os números são alarmantes na avaliação do Professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), Coordenador da Comissão Especial em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais da SBC (Sociedade Brasileira de Computação, Igor Monteiro Moraes. O Fórum Econômico Mundial estima que até 2030 haverá um déficit de 85 milhões de profissionais trabalhando em Cibersegurança, sendo que num cenário imediato esse hiato estaria em torno de 4 milhões. No Brasil, o IDC estima a necessidade de formar até o ano que vem (2025) cerca de 140 mil trabalhadores nessa área.
Os dados foram apresentados por Igor no webnário da Fundação Getulio Vargas (FGV), que debateu o tema: “Cibersegurança no Brasil: como construir uma estratégia e uma agência?”. Segundo ele, para corroborar com a ideia de o Brasil inserir a Educação no contexto da nova Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber).
A proposta já está delineada na PNCiber, mas falta o Estado sair em campo na busca de soluções e políticas públicas nessa direção. A SBC, por exemplo, já apresentou as linhas gerais para a criação de um Curso de Bacharelado em Cibersegurança. Mas falta o MEC encampar a proposta.