Apenas um terço das prestadoras de serviços usa ERP em seu potencial máximo

É o que revela o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de prestadores de serviços, pesquisa encomendada pela TOTVS, que ouviu 530 empresas nacionais e multinacionais. O levantamento analisa o nível de produtividade tecnológica de empresas desse setor no Brasil.

As 530 empresas nacionais e multinacionais do setor foram ouvidas entre outubro de 2020 a março de 2021 e têm faturamento igual ou maior a R$ 5 milhões.

A pesquisa, segundo a TOTVS, revela uma carência no uso de sistemas de gestão (ERP) e outras soluções de tecnologia complementares para a coleta e análise de informações. Apenas 1/3 dos prestadores de serviços consideram que extraem totalmente o potencial do ERP que possuem, indicando que ainda há espaço para melhor utilizar o que já se tem instalado.

A representatividade das companhias do setor de prestação de serviços participantes da pesquisa foi: segurança e limpeza (33%), locação de equipamentos (23%), TI e Telecomunicações (21%), terceirização de serviços administrativos – BPO (13%), assistência técnica (5%) e transporte rodoviário de passageiros (5%).

O segmento que obteve melhor desempenho no IPT foi o de locação de equipamentos, que registrou uma média de 0,61; seguido pelo de segurança e limpeza, com 0,56. Enquanto os demais segmentos ficaram acima da média (0,5), a terceirização de serviços administrativos – BPO teve o pior desempenho, com 0,38.

Entre as empresas entrevistadas e que já adotam tecnologia em sua rotina, 91% relataram ter agilizado totalmente ou muito os seus processos internos, 88% apresentam mais rapidez para tomadas de decisão e 87% sentem aumento da produtividade dos funcionários. Além disso, 78% das entrevistadas relataram redução de custos na administração e pessoal.

“A pesquisa dimensiona um fator que trabalhamos há anos no mercado, que é o quanto uma empresa pode se beneficiar em produtividade, a partir da implementação de sistemas integrados de gestão empresarial, principalmente em áreas administrativas do negócio. Observamos que os ERPs combinados a soluções e tecnologias complementares para a automatização de processos internos trazem diversos ganhos para os negócios”, afirma Eduardo Pires, diretor do segmento de Prestadores de Serviços da TOTVS.

“Empresas de BPO, em sua maioria, são focadas na terceirização e gestão de serviços específicos, como contabilidade, financeiro e recursos humanos. Por isso, a média no IPT pode ter ficado baixa, uma vez que essas empresas utilizam apenas os ERPs necessários para oferecer seus serviços aos clientes. Ao contrário do segmento de locação de equipamentos, que lida com produtos de alto valor agregado e exigem sistemas de informação para a gestão e controle de compras, contratos e operações”, explica o executivo.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse: https://conteudo.totvs.com/paper-ipt-servicos