No último dia 20 uma Assembleia Geral Extraordinária, o Serpro alterou o seu Estatuto aprovado em junho de 2018, na gestão Glória Guimarães. Basicamente manteve todas as disposições daquele Estatuto como, por exemplo, o capital social, que ficou inalterado e é de R$ 1.061.004.829,23 (um bilhão, sessenta e um milhões, quatro mil, oitocentos e vinte e nove reais e vinte e três centavos).
,A principal mudança ocorreu no Artigo 31, que define as competências da Auditoria Interna. Pelo novo Estatuto o Comitê de Auditoria Interna amplia o seu poder de atuação em áreas que até então não se tinha conhecimento público se o órgão investigava.
A partir de agora, além das auditorias de natureza contábil, financeira, tributária financeira, orçamentária, administrativa e patrimonial – atribuições previstas no Estatuto de 2018 – o “COAUD” passa agora a atuar com auditorias nas áreas de:
- Tecnologia da informação,
- Gestão de aquisições,
- Contratos,
- Logística,
- Pessoas,
- Riscos,
- Governança,
- Controles internos,
- Operacional e,
- Entidade fechada de previdência complementar do Serpro.
De acordo com informações da página do Serpro na Internet, o Comitê de Auditoria Interna (COAUD) é formado por três profissionais com larga experiência no assunto.
Mas não é informado o tamanho da equipe que trabalha no organismo e se será suficiente para dar conta de tantas atribuições novas, algumas com um grau de dificuldade técnica grande, como nos casos da Tecnologia da Informação e o Fundo de Pensão Serpros, do qual a empresa é a patrocinadora.
De qualquer forma o Serpro inaugurou recentemente a fase de auditagem externa em sistemas, ao gastar R$ 12,3 milhões com a PricewaterhouseCooper (PWC) para identificar falhas em sistemas, sobretudo, no Siscomex. Obviamente os auditores poderão requerer novos contratos, para alegria deste mercado.