
A partir de agora o Serpro passa para o seleto grupo das “Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT)” que são elegíveis para ganhar acesso a recursos da parcela não reembolsável de R$ 7 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O anúncio oficial está sendo feito nesta quarta-feira (25) na regional da estatal.
A qualificação como ICT, prevista na Lei da Inovação (nº 10.973/2004), confere ao Serpro uma base jurídica sólida para atuar em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com recursos públicos e privados. Amplia o acesso da estatal a políticas públicas e fontes de fomento , como FINEP, CNPq e Embrapii, estimulando a formação de núcleos de inovação, facilitando parcerias com startups e outras ICTs. Além disso, incentiva a transferência de tecnologia, inclusive com licenciamento de propriedade intelectual.
“Na prática, a nova qualificação permite aprofundar parcerias com universidades, centros de pesquisa e instituições de ensino, além de ampliar programas como o de Residência Tecnológica , que oferece capacitação de alto nível a profissionais em áreas como inteligência artificial, ciência de dados, cibersegurança e desenvolvimento de software voltado para serviços públicos”, informa o comunicado da empresa para a imprensa.
“Essa titulação nos coloca em um novo patamar de atuação. Reforça nosso compromisso com a transformação digital do Estado, agora com mais ferramentas para formar talentos, acelerar a inovação e desenvolver tecnologias com impacto direto na vida das pessoas”, afirma o presidente do Serpro, Alexandre Amorim.
A empresa já vinha atuando em parcerias com o setor acadêmico e de inovção tecnológica. O Serpro, por exemplo, fez parte do Programa de Residência Tecnológica, realizado em parceria com a Universidade Católica de Brasília. O objetivo foi oferecer formação prática e especializada para profissionais de TI em início de carreira.
Outra iniciativa foi o programa “Rise Up – Educação para o Futuro” , feito em parceria com o Porto Digital, em Recife, cujo objetivo foi capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social. “Com o reconhecimento como ICT, essas iniciativas ganham ainda mais força e potencial de expansão, ampliando o alcance da formação tecnológica com foco em inovação e impacto social”, destaca a empresa.
Com a transformação em ICT, o Serpro poderá acessar novas fontes de fomento à pesquisa, ampliar a colaboração com agentes públicos e privados e atuar com mais autonomia na gestão de projetos de inovação tecnológica. Isso fortalece sua atuação em áreas estratégicas como infraestrutura digital, interoperabilidade entre sistemas públicos, inteligência artificial e segurança cibernética, em benefício direto dos governos e da população.
*Com informações da Assessoria de Imprensa do Serpro.