A Rimini Street, Inc., provedora de suporte independente para softwares Oracle e SAP e parceira Salesforce, firmou contratos com a Câmara dos Deputados, Tribunal Superior do Trabalho (TST) e APEX-Brasil (órgão do serviço social autônomo indiretamente vinculado ao Executivo). Os valores dos contratos não foram revelados pela companhia.
Os processos de contratos públicos do governo brasileiro foram implementados para garantir que as organizações do setor trabalhem com os fornecedores de forma transparente, eficiente, garantindo economia e melhor otimização dos recursos públicos.
Em 2019, o Ministério da Economia publicou uma orientação – Instruções Normativas 01 e 02 – para que todas as organizações do setor público avaliassem criteriosamente os custos de TI em geral, incluindo os serviços de suporte técnico a TI, para garantir um custo-benefício mais assertivo.
Esses regulamentos foram precedidos pelo Acórdão 2569/2018 do Tribunal de Contas da União (TCU), responsável por supervisionar e garantir que as entidades públicas gastem os recursos de maneira criteriosa e em atividades e itens que forem destinados especificamente para esses fundos. Essa decisão demonstrava que algumas práticas comerciais adotadas pelos grandes fabricantes de TI no passado podem ter causado prejuízos à administração pública. Por isso, a orientação às instituições de buscarem alternativas mais vantajosas e que pudessem favorecer a concorrência.
O documento prevê, ainda, que a administração pública federal brasileira priorize a melhora dos serviços ao cidadão, garantindo que os investimentos no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que movimenta mais de R$ 8 bilhões, beneficiem a necessidade pública em geral. A tecnologia tem papel fundamental na relação governo/cidadão e, por isso, os recursos a ela destinados precisam ser administrados com total transparência.
Antes da atuação da Rimini Street na esfera pública brasileira, nenhuma licitação para suporte a sistemas de TI havia ocorrido, pois as únicas opções disponíveis eram oferecidas apenas pelos próprios fabricantes. Não havia competição no mercado de serviços de TI.
Embora o Brasil esteja entre os países que mais gastam com tecnologia, isso não se reverte em capacidade de inovação – o País ocupa a 66ª posição no Índice Global de Inovação (IGI), entre 129 países, de acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
Segundo pesquisas, as empresas gastam em torno de 90% com suporte e operações, o que as deixa com apenas 10% disponíveis para iniciativas de inovação. Este modelo de financiamento torna cada vez mais desafiador para os CIOs encontrarem um orçamento extra para inovações que ajudarão os negócios a crescerem e, assim, obter vantagem competitiva.
“Mais do que nunca, o Brasil precisa dar um salto de competitividade no que se refere à sua capacidade de inovação. Otimizar recursos de TI aumentando a eficiência operacional da área, diminuindo os gastos desnecessários e direcionando esse dinheiro para investir em prioridades do negócio, será fundamental para que organizações públicas e privadas atravessem a crise atual e possam sair fortalecidas. Empresas que já fizeram isso no passado ganharam vantagem competitiva para a retomada dos negócios”, diz Edenize Maron, gerente geral da Rimini Street para a América Latina.
“Esses contratos na esfera pública brasileira nos permitirão levar ao governo brasileiro os mesmos benefícios em termos de economia e eficiência operacional e de negócio que já entregamos para mais de 3.700 companhias no mundo, incluindo mais de 100 no mercado brasileiro” conclui a executiva.
*Com informações da Assessoria de Imprensa.