Alguns fatos curiosos vão surgindo à medida que as autoridade são pressionadas pela imprensa para explicar os motivos do Ministério da Saúde continuar com serviços de tecnologia indisponíveis. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o primeiro ataque veio da nuvem Embratel/AWS contratada pelo extinto Ministério do Planejamento na virada dos governos Temer/Bolsonaro.
Esquisito isso, pois desde abril deste ano a Secretaria de Governo Digital – composta pelos mesmos técnicos do extinto Ministério do Planejamento – anunciou sua nova multinuvem composta por um broker (Extreme Digital) e os provedores AWS, Huawei e Google.
Neste caso, a EDS não tem nenhuma responsabilidade ainda na integração das múltiplas nuvens federais, pois o Ministério da Saúde nem assinou o novo contrato de serviços, ainda opera na antiga nuvem federal. Resta entender a bagunça na demora em tomar medidas administrativas simples, como uma renovação de contratos.
Serve de aviso sobre como será a TI do governo com tudo jogado em nuvens privadas, se as empresas estatais forem para o brejo numa eventual privatização.
*Aliás é de se perguntar: por que no Serpro e na Dataprev as coisas funcionam bem quando se trata de Segurança da Informação?