Dono da Linknet diz que é “boi de piranha” na Operação Pandora. Foi na CPI da Câmara do DF e não disse absolutamente nada, alegando direito concedido pela Justiça de ficar calado.
Segundo a Agência Brasil:
O advogado do empresário, Marcelo Luiz Bessa, informou que até agora não teve acesso às peças do inquérito, em poder da Polícia Federal e do Ministério Público.
Segundo Bessa, seu cliente poderá falar depois de tomar conhecimento das acusações feitas no inquérito, desencadeado com a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Bessa também reclamou que não conhece o inquérito e que Lucena foi o único chamado para depor na CPI.
O advogado admitiu que eventualmente Lucena poderia falar alguma coisa, se tivesse recebido questionário por escrito dos deputados, a exemplo do que vai ser feito a partir de agora com as demais pessoas a serem convocadas para falar na comissão.
A Linknet é a principal empresa citada no escândalo que envolveu o governo do Distrito Federal (GDF) e políticos da Câmara Legislativa com o suposto pagamento de propinas e favorecimento em licitações feitas no Executivo do DF.
Durante a reunião da CPI, o deputado Paulo Tadeu afirmou que, além das acusações já de domínio público sobre a Linknet, houve superfaturamento em um contrato para aluguel de computadores à própria Câmara Legislativa. O custo de cada equipamento alugado era de R$ 24 mil, enquanto o valor no mercado é de R$ 2 mil.
* Por favor, mandem o vídeo da Operação Caixa de Pandora para o Lucena, para ele ficar sabendo do que está sendo acusado.