Deixa eu tentar explicar.
Em 2004 o Ministério Público de São Paulo começou a investigar a Prefeitura de São Paulo ( gestão Marta Suplicy), que vinha constantemente contratando, sem licitação, institutos e ONGs ligadas ao PT paulista. Chegaram na época a analisar uns 40 contratos e pelo menos foram constadas irregularidades em alguns, que somados davam na época uns R$ 12 milhões.
O esquema de triangular verbas públicas era o seguinte:
1 – A Prefeitura contratava rapidinho fundações de direito privado, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).
2 – Dias depois, as duas fundações subcontratavam o Instituto Florestan Fernandes, o Sampa. Org e umas empresas que tinham como sócios gente ligada ao PT da região do ABC.
3 – De lá para cá o Trbunal de São Paulo vinha mantendo o processo em banho-maria, até que agora foi julgado o pedido de quebra do sigilo bancário e fiscal dessa galera.
* Aí você me pergunta: Mas o que isso tem a ver com a Dataprev?
Respondo: Verifiquem quem eram os presidentes do Instituto Florestan e do Sampa.org. – que estão sendo investigados e segundo o MP teriam recebido recursos da Prefeitura de São Paulo provenientes desse esquema.
** Isso na campanha presidencial de Dilma Rousseff pode virar um prato cheio para a oposição.