Pesquisa Mastercard mostra que brasileiro compartilha senha ou salva no celular

Ainda que a Mastercard prefira festejar o fato de que mais da metade dos entrevistados pela operadora de cartões de crédito (56%), afirme utilizar de alguma forma a biometria como proteção no seu cotidiano, um número ainda expressivo de pessoas (24%), afirmou que compartilham suas senhas com pessoas próximas e familiares.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Datafolha e também apontou que outros 32% costumam salvar suas senhas em computadores pessoais ou smartphones.

Perguntados sobre quais informações seriam mais prejudiciais em vazamentos, o número de CPF foi o item mais lembrado, seguido pelo número de celular e o endereço de e-mail.

Biometria

A pesquisa mostra claramente o interesse da Mastercard em turbinar a imagem da sua empresa de biometria, a NuDetect. Mas não deixa de ser uma ideia relevante para a discussão da segurança digital, num país em que o tema tem sido pouco explorado ou explorado de forma tímida na imprensa.

Sobre a pesquisa:

O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa DataFolha, por solicitação da Mastercard, entre os dias 05 e 08 de janeiro de 2021. Por meio de entrevistas telefônicas, o estudo nacional conversou com 1.517 pessoas com idade entre 16 anos ou mais.