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Assembleia Geral Extraordinária da estatal elegeu o oficial da Reserva da Marinha Abílio Eustáquio de Andrade Neto, para ser o liquidante da empresa. “Terá 30 dias para apresentar um plano de trabalho ao Ministério da Economia, que deverá conter o cronograma de atividades da liquidação, o prazo de execução e a previsão de recursos financeiros e orçamentários para a realização das atividades previstas”, informa nota oficial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), do Ministério da Economia.
Dentre as ações a serem empreendidas pelo militar, que já foi liquidante da Casemg, processo concluído em novembro de 2020, destamca-se “ultimar os negócios da empresa, realizar o ativo e pagar o passivo e, ao final, convocar a assembleia geral para declarar a companhia extinta”.
Além disso, o PPI informa em sua nota que o liquidante da Ceitec deverá garantir a manutenção das atividades de P&D desenvolvidas na estatal, até que sejam transferidas as patentes desses investimentos para uma organização social escolhida através de “chamamento público” previsto pela 9.637/98.
Não há informações oficiais ainda sobre interessados, mas existem rumores de que pelo menos duas empresas demonstraram interesse junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
É curioso como o governo consegue enxergar gastos de R$ 600 milhões que justifiquem o fechamento de uma empresa, em um setor estratégico e recém criado no Brasil, quando informa no projeto de Lei Orçamentária para 2021 que terá gastos bilionários através de renúncia fiscal.
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Em setores até duvidosos quanto aos fins que os justificaram. Por exemplo, o que fizeram essas “organizações sociais sem fins lucrativos”, que justifiquem o não recolhimento de impostos este ano num total de R$ 24 bilhões?
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- É um processo típico de quem está vendendo anéis para salvar os dedos.