Atual “Assessor Especial” do ministro Marcos Pontes, no MCTI, foi nomeado hoje para essa área, no lugar de Wilson Diniz Wellisch, uma das primeiras mudanças feitas pelo ministro Fábio Faria no primeiro escalão.
Max, como é conhecido, é um sobrevivente, pois vem atuando nos principais cargos do Ministério das Comunicações e da Ciência e Tecnologia desde os governos do PT. Já foi Secretário de Telecomunicações no Governo Dilma Rousseff, na primeira versão de Ministério das Comunicações (antes dos Governos Temer e Bolsonaro). Também ocupou a extinta Secretaria de Política de Informática (Sepin) no MCTI e a presidência da Telebras (Governo Temer, gestão Gilberto Kassab).
Ter participado dos governo do PT não é nenhum demérito para Max, ainda mais quando no atual Governo Bolsonaro temos um ministro das Comunicações que já andou apoiando os tais “demônios vermelhos”, em outras eras.
Porém não deixa de ser uma novidade que Maximiliano esteja novamente no topo dessa cadeia alimentar ministerial. Principalmente depois que ficou relegado ao segundo plano político numa assessoria especial, criada apenas para abrigar quem não teria poderes na gestão do ministro Marcos Pontes, quando o astronauta acumulava as duas pastas no antigo MCTIC (de Comunicações).
Se Max volta ao círculo do poder agora, isso ocorre certamente porque o cacique Gilberto Kassab (PSD) sempre gostou dele, quando chefiou o extinto MCTIC, no Governo Temer.
*Já se pode dizer que Maximiliano Salvatori Martinhão tem sete vidas, ou não morre nem com bala de prata, quando se trata de brigar por cargos e poder na Esplanada dos Ministérios.