A Dataprev assinou nesta sexta-feira (28) com a Huawei, o primeiro acordo para fornecimento de infraestrutura (IaaS), plataforma (paaS), Inteligência Artificial, além de outras funcionalidades que serão instalados dentro dos data center da estatal ou em nuvem pública. Os equipamentos da Huawei serão instalados dentro dos data centers da Dataprev, localizados em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, todos com certificação Tier III.
Trata-se do primeiro instrumento celebrado no âmbito da ampliação da capacidade computacional e de tecnologias da Dataprev, para acelerar a construção de uma Infraestrutura Nacional de Dados (IND) no país e a transformação digital do Estado brasileiro. A estratégia da empresa é compor um leque com catálogos de diversos fornecedores, que funcionem de forma combinada e permitam responder às mais diferentes necessidades dos clientes e da sociedade.
Embora a Dataprev conte em caráter experimental com a mesma infraestrutura instalada pela AWS, foram os chineses que acabaram saindo na frente na formalização deste acordo, assinado pelo presidente da estatal, Rodrigo Assumpção e o presidente da Huawei Cloud Brasil, Yang Hua.
“O foco é ter o maior cardápio possível de infraestrutura e recursos de TIC, de modo que a Dataprev realize entregas cada vez mais aderentes e tempestivas”, afirma o presidente da empresa, Rodrigo Assumpção. “Queremos testar modelos e recursos tecnológicos que possam ser aplicados, sob a nossa completa governança, para contribuir com os avanços na digitalização do país, inclusive dando passos relevantes na agenda da Inteligência Artificial, de forma responsável e voltada à melhoria dos serviços públicos.”
A operação da multicloud da Huawei pela Dataprev está totalmente de acordo com as exigências governamentais de soberania tecnológica estabelecidas pela portaria nº 5.950 da Secretaria de Governo Digital (SGD), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
“O Brasil tem demandas sociais urgentes que requerem muita tecnologia para serem atendidas”, diz Assumpção. “O aumento dos casos de desastres climáticos, exigindo pagamentos emergenciais, cruzamento de informações de geolocalização, de saúde e segurança pública, precisa de rapidez, estratégias novas e ágeis”, destacou o presidente da Dataprev.