Não se pode alegar que na direção da Cobra Tecnologia – a subsidiária ofídica do Banco do Brasil – não tenha macho.
Os caras simplesmente deram uma “banana” para o Ministério Público do Trabalho e vão contratar, na marra, 590 terceirizados, sendo 372 técnicos de operações e 218 administrativos. Parece mentira ou piada, mas não é. A concorrência pública será no dia 1º de abril.
Claro que neste bolo entrarão algumas amebas que tenham grau de parentesco com algum diretor ou gerente do Banco do Brasil. Último trem da alegria, antes que venha uma virada de diretoria no Banco do Brasil e na subsidiária ofídica.
O custo dessa brincadeira no país do ajuste fiscal será de R$ 160,9 milhões, por cinco anos, o que dá R$ 32 milhões/ano. Os salários ficarão entre R$ 4,1 mil ( administrativo) e R$ 4,7 mil (operações).
No ano passado a Cobra reportou seu custo com pessoal da ordem de R$ 160 milhões. Com a entrada de pessoal, que custa três vezes mais caro do que chamar os concursados, a empresa deverá ter sua folha saltando para R$ 190 milhões.
*Nem entrei no mérito dos custos trabalhistas e previdenciários além dos operacionais. Também não computei se estes salários levam em conta a desoneração da folha ainda vigente no país, ou se lá na frente a empresa vencedora alegará prejuízo com o fim do benefício e pedirá um novo aditivo ao contrato.
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