
O presidente do Serpro, Caio Paes de Andrade, já pode deixar a empresa estatal se gabando por dois grandes feitos administrativos. O primeiro foi levar a estatal a realizar todos os procedimentos em apenas três dias, para dar um contrato de consultoria à PricewaterhouseCooper, no valor de R$ 12,3 milhões, sem licitação. Que só não foi para a frente porque o TCU suspendeu a contratação.
Já o segundo grande feito foi levar as quatro grandes consultorias internacionais instaladas no Brasil, a responderem no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por suspeita de conluio ou formação de cartel.

E tudo isso, para esconder que a pane no Siscomex – que gerou um errinho de U$ 4 bilhões na balança comercial – foi provocada por decisão da sua administração no Serpro, que extinguiu a área de Controle da Qualidade do Software, que fornece ao governo.
*Parabéns!