Até o fim de 2022 o ministério da Econoimia acredita que 17 startups brasileiras poderão alcançar o título de “unicórnios”, empresas de base tecnológica nascente que atingem faturamentos em torno de U$ 1 bilhão. Atualmente o Brasil já possui 12 nesta condição.
Essa radiografia foi feita por Bruno Portela, secretário-adjunto da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, durante webinário realizado pelo Ipea para debater o Marco Legal das Startups.
Ao todo o ministério estima que o país terá em torno de 15 mil empresas consideradas como “startups” a partir de agosto, quando entrar em vigos o Marco Legal das Starups. Juntas, elas geram em torno de 117 mil empregos e tem faturamento anual estimado em mais de R$ 3 bilhões.
Este ano, apenas nos cinco primeiros meses, as startups conseguiram receber no Brasil cerca de R$ 3 bilhões em investimentos anjo, praticamente o mesmo valor alcançado em 2020 por todas as empresas beneficiadas. A expectativa é de que feche o ano com algo em torno de U$ 4,5 bilhões a US$ 5 bilhões.
Bruno falou no evento sobre a criação no Marco Legal, da modalidade especial de licitação destinada a realizar contrato público de solução inovadora – CPSI. Ele explicou os benefícios dessa nova modalidade e quem terá acesso à ela.