Advogada defende investimentos e atuação conjunta da ANCiber com ANPD

O Brasil vive uma crise de segurança digital de 2018 para cá e está atrasado na discussão de uma pauta de Cibersegurança. Foi o que destacou nesta quinta-feira (15) a Advogada Patricia Peck, uma das principais especialistas em Direito Digital, Cibersegurança e Proteção de Dados, convidada a falar na audiência pública realizada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

Para ela, por ser um tema transversal que afeta todos os setores, no seu entender, a proposta de uma Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber), ainda a ser encaminhada ao Congresso Nacional, é o melhor caminho de discussão sobre o tema com a sociedade.

“O cidadão brasileiro está por sua conta e risco. É assim que a gente vive”, explica a advogada.

Patrícia Peck considera a criação da Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber) como fundamental para o país. E o novo organismo deverá atuar em parceria com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). “Cibersegurança e Proteção de Dados andam de mãos dadas”, destacou.

Mas para isso ela alerta que o Estado terá que investir mais nas duas autarquias, para que elas não se tornem numa “piada” na forma como atuam no Brasil, por falta de apoio institucional e de suporte financeiro.

Assistam a sua apresentação na audiência pública realizada nesta quinta-feira (15) pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para discutir o tema: