* Da Folha Online
“O comando da campanha da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) desaprovou a atuação do guru virtual Marcelo Branco em relação ao jingle de 45 anos da TV Globo, informa hoje o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete. Branco, que coordena a campanha de Dilma na internet, deflagrou uma ofensiva na web contra a emissora.
Na terça-feira, ele escreveu em seu Twitter (microblog) que via no jingle da Globo uma mensagem sublimar favorável ao pré-candidato tucano José Serra.
Após a polêmica, a Globo tirou do ar o jingle. Em nota, a emissora afirma que o filme foi criado em novembro de 2009, quando “não existiam nem candidaturas muito menos slogans”.
Nesse mesmo dia, Branco voltou a usar o Twitter para dizer que seus comentários sobre o jngle foram feitos em caráter pessoal. “Sobre o #jingledaglobo: meu RT e comentarios foram de carater pessoal. Eu nao falo em nome da Dilma e nem da coordenacao”, escreveu ele.
De acordo com o “Painel”, Branco foi alertado pelo comando da campanha de que suas novas funções o impedem de se manifestar como bem entender. Por isso ele teria escrito no Twitter que suas declarações tinham sido dadas “em caráter pessoal”.
Ontem, Branco voltou a se defender no Twitter. “‘Enquadrar’ a liberdade de expressão, mesmo que crítica a publicações de terceiros, como censura, é um menosprezo com a democracia”, disse.”
* No episódio do vídeo concordo com Marcelo Branco. Mas acho que ele ultrapassou o limite de sua competência em relação ao assunto. Não cabia à ele partir para o ataque contra a emissora. A própria rede social, que não é tola, já estava se encarregando de condenar tal estratégia política.
No fim, o saldo político daquele dia foi negativo para o PT. Marcelo acabou dividindo espaço na Internet com Dilma Rousseff, que no mesmo dia tinha como fato político principal o lançamento do seu blog. A candidata acabou ofuscada pela confusão criada por Marcelo com a Globo.
Marcelo precisa entender, de uma vez por todas, que não pode sair ‘tuitando’ tudo o que ve pela frente. Ainda mais na função política que aceitou desempenhar.