A expulsão de Avel (parte 2)

A saída de Avel de Alencar da Diretoria Jurídica do SINDPD-DF começou à ser cogitada há alguns meses, depois que ele resolveu expulsar dois diretores denunciados por este Blog, por terem constituído empresas em paralelo com as atividades sindicais.

Avel, que tem por característica sempre sumir com provas que possam incriminá-lo, principalmente nas acusações que ao longo dos anos este Blog vinha fazendo contra as atividades dele dentro do SINDPD-DF, começou a pensar na degola de seus próprios companheiros. Segundo os argumentos dele dentro do sindicato, dois dirigentes sindicais, donos de empresas, seriam provas demais para sustentar a sua defesa. Decidiu, então, expulsar os colegas responsáveis pelo escândalo. 

Porém, como expulsar dois dirigentes sindicais por esses motivos, sendo o próprio Avel de Alencar dono de duas Faculdades (Brasília e Goiás), construídas com dinheiro do MEC e do imposto sindical desviado por ele em Brasília? Isso começou a provocar dentro do sindicato um movimento de revolta, no qual essa situação, se era insustentável para os dois sindicalistas, não poderia ser diferente para Avel de Alencar.

Os dois sindicalistas teriam se desligado oficialmente das empresas na qual figurariam como sócios e passaram a exigir o mesmo tratamento para Avel de Alencar junto às suas atividades empresariais. Este, por sua vez, acostumado a mandar no sindicato, simplesmente ignorou os alertas de toda a direção.

Ontem numa reunião interna do SINDPD-DF foi decidida a saída de Avel e procedida a votação. Ele não recebeu apoio nem daqueles que costumavam agir de acordo com as suas desastrosas orientações. Não conseguiu, por exemplo, o apoio do secretário-geral, Edson Corrêa.

Para quem não se lembra deste senhor, Edson foi o mesmo que conduziu a malfadada reunião do ano passado com os trabalhadores das empresas particulares, quando simplesmente leu o acordo fechado por Avel e o SINDESEI – com apoio ou omissão do resto do SINDPD-DF – sem colocá-lo em votação em Assembléia. Enganando todos os trabalhadores presentes.

* A seguir: como a pressão dos trabalhadores contribuiu para a queda de Avel de Alencar.

Aguardem.