Saiu hoje o consolidado das demonstrações financeiras da Telebras em 2014. O prejuízo foi de R$ 117 milhões, cerca de R$ 28 milhões a menos que em 2013.
No ano passado a estatal fechou 183 contratos comerciais e termos de aditamentos assinados, que totalizaram 30 Gbps de banda ativada. Segundo a empresa, representou um acréscimo de banda de cerca de 172% quando comparado ao ano de 2013. Em 2013, eram 116 contratos, 11 Gbps.
Convém lembrar que ano passado teve Copa do Mundo de Futebol.
Mas o que chamou a atenção é que a “contabilidade criativa” do governo na gestão Guido Mantega no Ministério da Fazenda também funcionou na Telebras. Para se sustentar e estatal se valeu do apoio da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A Finep injetou um financiamento de R$ 240 milhões, para aplicação no projeto SGCD – Sistema Geoestacionário de Defesa e Comunicação Estratégica. Em contrapartida ficou com 33,17% das ações ordinárias e 27,28% do capital social da Companhia.
Isso graças a um decreto assinado pela presidenta Dilma, que permitiu a transferência de ações da Telebras para bancos públicos e organismos de fomento como a Finep. única maneira de capitalizar uma estatal, que iria à falência no nascimento, por não conseguir vender infraestrutura de rede o suficiente para se manter no mercado.