Ainda não pesquisei na imprensa. E como não recebo nada da maioria das “entidades defensoras da empresa nacional de software” chuto no escuro: até o fim do dia verei essa turma chorando copiosamente o veto feito pelo presidente Bolsonaro, o “mito” desta turma adesista, à desoneração da folha de pagamentos.
Sim, o presidente vetou a desoneração ao sancionar em Lei 14.020/20, criada a partir da Medida Provisória 936 que foi aprovada pelo Congresso Nacional. E, entre outras coisas como redução de salários e jornada de trabalho, também previa a desoneração da folha de pagamentos.
Alegação para o veto é que foi ótima. Para o Ministro da Economia Paulo Guedes, a nossa ilha do liberalismo econômico, uma espécie de guru dos empresários do setor de TICs e até Cll Center, a renúncia fiscal estimada de R$ 10 bilhões/ano para 17 setores econômicos – entre elas essa turminha, que não convive bem com críticas – não criaria expectativa de receita ou que o benefício assegurasse empregos.
Calma gente, relaxa! É só mais um tapinha de leve na cara de um setor que está sendo vilipendiado diariamente por estatais ávidas em contratar multinacionais provedoras de nuvens, pondo para dentro do governo sem licitação, além destes, outras empresas de serviços que são agregadas a este seleto clube.
*O que sobrar do mercado governamental vocês pegam, podem dormir tranquilos.