Transição e os diagnósticos controlados

Os Grupos de Trabalho da Transição deverão passar para a imprensa apenas aquilo que convier ao futuro governo. Não será um diagnóstico completo que fizeram durante a transição. Será um documento com informações diluídas. Nem todos pretendem adotar essa essa estratégia, por entenderem que a situação das áreas que pegaram é tão grave, que não dá para disfarçar o quadro e deixar de mostrar que recomendações darão para o futuro governo atuar nos próximos 100 dias.

Recomendação deste Blog

Façam o diagnóstico que quiserem, apresentem o que quiserem, mas não esqueçam apenas de uma coisa: aquilo que vocês esconderem da imprensa não durará muito a partir de janeiro, quando o Diário Oficial da União e a Execução Orçamentária começarem a mostrar a realidade dos fatos sobre o próximo governo.

Teremos mais ministros do Twitter?

É muito bacana ver “influencer” de rede social se habilitando aos cargos no Executivo. Certamente teremos um governo 4.0 misturado com a velharia (ou velhacaria) que sonha em voltar ao poder. Pois eu quero ver essa turma migrar do mundo virtual para o real novamente. Vai ser muito divertido ver a cara de bunda desses gênios que acham que governar é como um “tweet”.

Vão aprender com a dor

A primeira licitação e todo o procedimento administrativo de contratação; o primeiro parecer jurídico num ministério ou estatal; o primeiro embate legislativo com gente que quer mudar o projeto; a primeira auditoria de organismo de controle e, por fim, a demora na análise de um eventual decreto que mudará o mundo pela Casa Civil da Presidência da República, ninguém esquece.

Transição de interesses

É incrível. Lula ainda nem assumiu e já tem partido se engalfinhando na transição por conta da próxima eleição presidencial. Quando será que esses caras vão pensar em governar os próximos quatro anos e mostrar serviço?

*Por enquanto é só. Até antes do jogo do Brasil virá uma segunda edição desta coluna.