Ontem, durante a reunião da CCT, o senador Aloizio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu a palavra e comunicou que não mais daria, como relator, pareceres em duas propostas de outorgas de rádio de TV.
Explicou que tomou essa decisão, depois de constatar que o Ministério das Comunicações anunciou que não tinha como fiscalizar se os pedidos são de pessoas realmente interessadas nas outorgas, ou se são apenas “laranjas” de gente que desejaria ganhar do ministério essas autorizações, mas estariam impedidas legalmente.
Concluiu que, se nem o Ministério das Comunicações assegura que pode coibir essa ilegalidade, não seria ele ou o Senado que deveria tomar parte e chancelar eventual crime.
*Quem presidia a sessão era o senador do Distrito Federal Gim Argelo (Foto). O mesmo que responde a processo por ser laranja de outorga expedida pelo ministério para uma FM no nome, cujo verdadeiro dono seria o ex-senador cassado, Luiz Estevão.