Em pagamento pelos votos dados na reforma trabalhista e já levando em conta esses mesmos votos na reforma previdenciária, que deve entrar em votação esta semana, o presidente Temer entregou a direção do ITI para o Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Na Câmara o PSB liberou a bancada para votar como quisesse, abrindo caminho para os deputados votarem com o governo. Embora a Executiva Nacional fosse contra a reforma.
Após 14 anos à frente da presidência do órgão, Renato Martini, entrega o cargo para Gastão José de Oliveira Ramos (foto), ex-secretário de Ciência e Tecnologia no Governo Agnelo Queiroz, ligado politicamente ao PV.
Também deixam os cargos de diretores Pedro Paulo Lemos (Auditoria, Fiscalização e Normalização) e Mauricio Coelho (Infraestrutura de Chaves Públicas).
Pasmem, a demissão dos três foi consolidada oficialmente no Diário Oficial do dia 28 de abril. Mas a forma como foram comunicados pelo governo de que estavam demitidos ocorreu na véspera à noite, quando receberam um telefonema.
No dia 28 já receberam as “visitas” dos novos dirigentes e tiveram de fazer a transição dos cargos no encontro. Não deu nem tempo de limpar as gavetas direito.
Para os cargos de diretores também foram nomeados Rafaello Abritta (Auditoria, Fiscalização e Normalização) e Waldeck Pinto de Araújo Júnior (Infraestrutura de Chaves Públicas.
*O conhecimento dos três sobre infraestrutura de chaves públicas é zero. Mas isso é um mero detalhe, quando se quer agradar um partido político em troca de votos.