Não vou nem entrar no mérito, apesar de ter tido até diretor da empresa explicando as aplicações do dinheiro destinado ao satélite em fundos do Banco do Brasil.
Quer negar o que ocorreu? ok, segue a íntegra da rocambolesca nota oficial:
Caro Luiz Queiroz, boa tarde
Em relação à sua nota “TCU vai investigar satélite brasileiro”, veiculada na sua coluna Capital Digital (Convergência Digital) do dia 18 de julho de 2013, sobre a compra do Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicações Estratégicas pela TELEBRAS, gostaríamos de prestar os seguintes esclarecimentos e solicitar as devidas correções:
1. É procedimento normal do Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de sessões reservadas para debater e decidir sobre alguns processos em tramitação no órgão. Mas informamos que o Acórdão 1738/2013, citado na nota, foi tratado na ATA 25/2013 – Plenário, de 10/07/2013, e não foi em sessão reservada do Tribunal. Informamos também que a TELEBRAS atua de forma transparente e informa todas as suas ações e operações ao TCU e aos demais órgãos de controle;
2. A TELEBRAS recebeu recentemente do governo federal apenas R$ 18 milhões de um total previsto de R$ 218 milhões para este ano, para a aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e de Comunicações Estratégicas;
3. O valor de R$ 600 milhões citado na notícia veiculada por essa coluna faz parte do caixa geral da empresa, recursos que já estavam na empresa e somados a outros aportes para expansão do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e são aplicados em fundos enquanto se viabiliza o seu investimento. Nos dois últimos anos, a TELEBRAS investiu mais de R$ 250 milhões na expansão da sua rede de fibra óptica para atender ao PNBL e à rede de comunicação estratégica do governo federal, dos Estados e dos municípios brasileiros, chegando a mais de 25 mil km interligando todas as regiões brasileiras. E a previsão é de ampliar ainda mais essa rede com investimentos na região Norte do País, que já começaram a acontecer.