Serpro usa a tática do terror para conseguir adesões ao PDV

Paulo Guedes

Nos últimos dias recebi pelo “zapzap” uma série de mensagens sobre resultados de reuniões internas que ocorreram nas chefias do Serpro.

Não publiquei nada por dois motivos. O primeiro, não são informações que a maioria já não saiba através das listas de discussões de funcionários.

Mas foi o segundo motivo o mais importante. Não vou trabalhar para essa diretoria, que deixa vazar informações sobre muitas medidas que somente irá tomar no ano que vem, para criar um clima de terror na cabeça dos funcionários às vésperas do Natal e da passagem de ano.

De forma a criar um ambiente favorável à adesão ao seu plano de demissões voluntárias.

Essa é a maneira mais suja, mais cruel e diria desumana e de total assédio moral, que uma diretoria poderia adotar, como estratégia, para conseguir bons resultados num PDV. Já deu certo em outras ocasiões de privatizações no país, embora questionável do ponto de vista moral.

*Mas o que seria “imoral” para uma diretoria que vende um patrimônio público de 55 anos de reputação impecável?