A informação não é nossa, estou reproduzindo abaixo pedaço do conteúdo do jornal Correio Braziliense, na sua edição de hoje:
Paulo Guedes, quer privatizar o maior número possível de empresas, principalmente as deficitárias, que exigem aportes do Tesouro Nacional. Atualmente, 18 companhias dependem de repasses e consomem R$ 15 bilhões por ano. Para especialistas, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Valec e Empresa de Planejamento e Logística (EPL) estão no topo da lista para serem vendidas ou extintas. Mas as privatizações devem ir muito além e incluir Serpro, Dataprev e Telebras.
A informação que temos, até ouvir da boca do futuro ministro Paulo Guedes, é a seguinte: A equipe de transição não está trabalhando nesse momento com a fulanização de estatais para a venda. A preocupação dos caras estaria focada na venda de ativos do BB e da CEF.
Mas faz sentido? Do ponto de vista de que o novo governo pretende vender toda empresa deficitária, sim.
Mas teria fundamento, neste instante, tal informação com base nessa tese? Não.
A Dataprev, por exemplo, não está deficitária. Aliás, há anos deixou de ter qualquer intimidade com balanços financeiros ruins, principalmente nos governos do PT, leia-se: Rodrigo Assumpção (se lembram com saudades dele?).
Não estou afirmando categoricamente que as empresas estão ou deixam de estar por conta disso.Não conheço o senhor Paulo Guedes e nem os membros da sua futura equipe. Apenas estou reproduzindo o conteúdo de um jornal.
Mas lembro de uma frase que o ex-secretário de Tecnologia da Informação, Marcelo Pagotti, me disse certa vez, quando indaguei sobre fusão de estatais. “Presidentes podem cair, se você deixar de pagar as aposentadorias de milhões de velhinhos em dia, por causa de problemas na informática”.
Vou dar uma de “guru” e ampliar essa frase: “Presidentes e ministros podem cair, se você deixar de pagar as aposentadorias de milhões de velhinhos em dia, além de funcionários públicos federais, por causa de problemas na informática”.
*Para bons entendedores, metade dessa frase já basta. Já sobre a Telebras, lutei muito para que ela existisse, tinha um papel relevante a ser cumprido. Mas hoje em dia, se arrependimento matasse e se dependesse de mim, venderia numa “black friday” com desconto de 99,9%.