O Serpro reuniu os funcionários de todo o país nos respectivos auditórios de suas regionais e na sede. Num evento que contou com a presença dos diretores, o presidente, Aleandre Amorim, foi hostilizado pelos trabalhadores de algumas regionais que levaram para o evento faixas e cartazes criticando a sua gestão.
As faixas e cartazes são a constatação de que não adianta pagar R$ 226 mil para ganhar um certificado “Great Place To Work” que não condiz com a realidade da estatal. Amorim está enfrentando a ira dos funcionários mais idosos que serão aposentados compulsoriamente com a idade de 70 anos. São poucos nessa faixa etária, mas há uma estimativa de que em três anos a medida alcance 1700 trabalhadores do Serpro.
Durante o evento transmitido por videoconfrência para as regionais, o presidente iniciou um discurso para falar do aniversário da empresa, mas acabou guaguejando, segundo relatos de funcionários, ao ver os cartazes e faixas sendo abertos no auditório, Constrangido, Alexandre Amorim, disse que considerava “justa” a manifestação dos funcionários e encerrou o discurso rapidamente. Os demais diretores fizeram a tradicional “cara de bunda”, já que são parte do problema.
Brasília – DF (sede)
Rio de Janeiro
Fortaleza
Salvador
Pará
Nova marca
A diretoria produziu um vídeo comemorativo do aniversário de 60 anos e apresentou o nova marca da empresa:
*Em mais de 20 anos de cobertura do Serpro este blog nunca havia registrado tamanha manifestação raivosa contra as atividades de um presidente e sua diretoria.