Quando vocês forem mandar avisos de pauta no e-mail ou pelas redes sociais e serviços de mensagens de “lives” dos seus clientes, certifiquem-se primeiro de que eles querem a presença de jornalistas.
Fica chato e constrangedor para ambos os lados depois receber outro aviso, de que o “cliente terá de ser consultado primeiro” para saber se autoriza gravações do evento e que as informações que ele prestar virem notícia.
Entendo que, se a fonte se predispõe a falar “ao vivo” sobre o que pensa de determinado assunto, então o que ele disser está aberto para todos, inclusive para jornalistas transformarem o que foi dito em “notícia”.
Decidi não participar dessa “live”, já que há essa possibilidade de restrição de conteúdo. Parti para outra que não tem esse problema. Mas sugiro que da próxima vez a assessoria faça o trabalho previamente de avaliar eventuais restrições e questionar se “live” é o melhor caminho para debates sobre temas que não podem virar notícia.
Em tempo, não julgo a assessoria por esse episódio. Continuará gozando de prestígio da minha parte e espero que me chame para outros eventos tão relevantes quanto esse, que julguei valer a pena assistir. Mas que tal evitar esse constrangimento no futuro?
*Abraços!