Segundo a entidade, mais da metade dos brasileiros está pagando por um serviço que não é prestado.
O velocímetro PROTESTE detectou um dado preocupante. Aproximadamente seis em cada dez pessoas no Brasil não recebem a velocidade que contrataram junto à sua operadora de internet.
De um total de aproximadamente 124 mil pessoas que testaram a velocidade da conexão com a ferramenta da PROTESTE, apenas 47 mil registraram velocidade próxima à contratada. Olhando por estado, o índice se repete no Rio de Janeiro e São Paulo.
Ou seja, mais da metade dos brasileiros está pagando por um serviço que não é prestado conforme acertado em contrato.
Como funciona o Velocímetro PROTESTE
Ao entrar no velocímetro PROTESTE, o consumidor informa a operadora e a velocidade contratada. Se a velocidade ficar abaixo de 80% da contratada, o cliente recebe uma mensagem “internet ruim”. Se ficar acima, recebe uma informação de “internet boa”.
O velocímetro PROTESTE permite que os consumidores façam diversas medições e armazenem o histórico dos resultados. Dessa forma, eles podem pedir às operadoras o reembolso do valor pago por um serviço não inteiramente prestado.
O que diz a lei?
De acordo com a legislação, as prestadoras são obrigadas a garantir uma média de 80% da velocidade contratada. Além disso, o resultado do teste nunca pode ser menor que 40% do contratado. Trata-se de uma questão contratual e um direito do consumidor.
Por exemplo, ao contratar um pacote com velocidade de 40 Mbps, a velocidade de conexão nunca pode ser inferior a 16 Mbps (40%), que é a transmissão instantânea; e a média da velocidade ao longo do mês não pode ser inferior a 32 Mbps (80%), que é a transmissão média.
O que pode se feito?
Os consumidores que perceberem velocidade inferior à contratada nessas medições podem entrar em contato com o serviço de defesa do consumidor da PROTESTE por meio do telefone 4020-1878.
Fonte: Assessoria de Imprensa da PROTESTE.