Programa Hacker do Bem é opção para reduzir déficit de profissionais em Cibersegurança

Lançado em janeiro deste ano com falhas no acesso e inscrição, o programa “Hackers do Bem” após cinco meses de execução deu a volta por cima e começa a apresentar bons resultados. A iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), com o apoio da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), foi inicialmente atender a uma demanda de formação de profissionais em Cibersegurança estimada em 68 mil inscritos nos módulos de aprendizado. Foi um feliz engano, pois hoje o programa conta com um total de 129.962 estudantes.

O balanço foi feito pela Gerente de P&D em cibersegurança na RNP, Michelle Silva Wangham; uma apresentação dela sobre possibilidades que a Política Nacional de Cibersegurança poderá gerar e abraçar, para a formação e qualificação de profissionais na área. Michele falou durante o webinar da FGV (Fundação Getúlio Vargas) que debateu o tema: “Cibersegurança no Brasil: como construir uma estratégia e uma agência?”.

A Gerente de P&D da RNP sugeriu que o governo estabeleça uma nova política pública voltada para a “geração nem-nem”. Dados do IBGE indicam que 11 milhões de jovens entre 15 e 29 anos não estudaram e nem trabalharam em 2022. Na ótica dela seria um contingente com potencial alvo a ser atacado com políticas públicas, que visem direcioná-los para a formação profissional em Cibersegurança. Assistam o balanço e as propostas da executiva da RNP.