Depois da queda de 20% das vendas no começo da quarentena, o brasileiro voltou a comprar, e o setor de e-commerce registrou um crescimento acumulado de 47% de pedidos ao longo do mês de abril, segundo ABComm. O valor médio das compras, por sua vez, aponta um aumento de 18%, chegando a R$ 492,43, comparado a R$ 417,82 nos primeiros dias de março.
O resultado do faturamento nos quatro primeiros meses deste ano
(De 1º de janeiro até 30 de abril de 2020) somou R$ 22,9 bilhões. Crescimento em torno de 32% em relação ao resultado alcançado pelo setor em todo o ano de 2019.
Conversei com o executivo Gastão Mattos, da IDid, uma Startup que garante confiabilidade e segurança nas compras online dos brasileiros, além de ser uma ferramenta de fácil usabilidade no comércio eletrônico. Gastão comunga da ideia que as novas tecnologias em breve irão aposentar os atuais cartões de débito/crédito ainda muito utilizados pelos consumidores.
Outra questão levantada por ele é de que as empresas deverão manter suas operações de comércio eletrônico após a pandemia, porque não fará sentido abandonarem um mercado consumidor que aprendeu a lidar com as diversas plataformas disponíveis no mercado e gostou da comodidade proporcionada por elas.
Falamos de cenários num mercado em que as projeções apontam que este ano o e-commerce já ultrapassou a marca de R$ 60 bilhões em faturamento e atingiu 148 milhões de pedidos, segundo os dados da 41ª edição do Webshoppers, relatório elaborado semestralmente pela Ebit/Nielsen – em parceria com a Elo. Assistam: