Nossos correspondentes internacionais na Albânia conseguiram flagrar uma reunião fechada da Secretaria Especial de Previdência.
Foram mostradas algumas transparências, que mostram que o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) ficará bem robusto, após a publicação de dois decretos que determinam a integração de todos os bancos de dados que contenham informações dos cidadãos.
Isso permitirá ao governo ter mais foco, clareza de objetivos com os programas sociais, através do Observatório de Previdência e Informações do CNIS.
E abre espaço para que entidades privadas, organismos sociais e centros acadêmicos possam contribuir com estudos, que permitam desenvolver novas políticas públicas em favor das camadas sociais mais carentes de apoio governamental.
Uso massivo de ferramentas de mineração e análise de dados, para formar uma base sólida de informações (através do cruzamento delas) que possam identificar o cidadão de uma maneira mais coerente e segura – aqueles que já se beneficiam de programas sociais. Também com essa análise o governo terá a chance de aprimorar os programas sociais existentes e criar novos de acordo com as necessidades.
O Observatório garantirá a segregação de forma mais clara entre o que é dado aberto e o que demanda sigilo. No caso dos dados abertos, eles podem ser trabalhados de imediato pelos interessados (levando em conta a Lei Geral de Proteção de Dados, quando se tratar do uso para fins comerciais, creio eu). Já o dado sensível só será apresentado pelo governo em bloco (por determinado tema ou setor). Será explorado sem a identificação do cidadão, de forma que o governo possa agir no planejamento de ações sociais.
O novo Super CNIS espera alcançar os seguintes resultados:
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*Resta saber quem dará o suporte tecnológico ao Super CNIS: estatais?empresas privadas? Ou, quem sabe, um misto dos dois.