Ainda não detectei nenhum movimento de Glória Guimarães, mas se eu tivesse de apostar hoje em alguém com chance de retomar o poder, na Tecnologia do Banco do Brasil, seria ela.
Glória teve de deixar a Diretoria de Tecnologia do BB na gestão do “Zé Salinas”, depois de brigar inúmeras vezes com este vice-presidente. Amargou uma temporada de exílio numa subsidiária do Banco do Brasil e depois foi reabilitada politicamente pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quando foi convidada a assumir a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI).
Como o “padrinho” está cotado até para ocupar a Casa Civil da Presidente Dilma Rousseff, Glorinha se beneficia diretamente do fortalecimento político de Paulo Bernardo. Para retornar ao BB, ou pelo menos influenciar politicamente, junto ao padrinho, nas próximas escolhas de nomes para a Tecnologia do banco.
Volto a repetir: Não tenho visto movimento dela nessa direção. Mas que a capacidade de sobrevivência de Glória Guimarães é admirável, lá isso é. Outros que passaram pelo governo Lula e depois, caíram em desgraça, não tiveram a mesma sorte.
* Uma coisa é líquida e certa: Se eu fosse o atual vice-presidente de TI do BB, Geraldo Dezena, não faria crediário até o dia 15 de dezembro.