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O desempenho do funcionário do Serpro passará agora a ser mensurado pela diretoria-gênio de Caio Paes de Andrade, com apoio de superintendentes puxa-sacos e gerentes que acreditam que a Terra é plana.
Mas o que me chamou a atenção numa apresentação de 30 minutinhos, porque a “transformação digital” não pode perder tempo com funcionários não “KPIs”, é que a diretoria e sua corrente baba-ovo, não será alcançada pelas métricas de desempenho que serão aplicadas na empresa por algum coach desvairado.
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Ou seja, pode continuar a desmantelar áreas de qualidade de software e mandar instalar bancos de dados Oracle sem problemas. Até porque, agora a fornecedora dará “descontinhos de 31%” nos preços, num pais onde o dólar está a U$ 4, 12 e o ministro da Economia diz que não está preocupado com isso.
Essa tela Caio, para mim é a constatação de que findará o diretor de Desenvolvimento, Ricardo Jucá, sendo premiado por algum evento caça-níquel de verba publicitária, ao invés de ser demitido por incompetência.
Da sua apresentação tenho apenas duas constatações:
1- você é melhor comprando e vendendo “ativos”,
2 – você não é bom para fazer piadas.
*A única dúvida que ficou seria o que o Serpro tem para vender no exterior, além dos dados dos cidadãos brasileiros.