KPMG: estudo também revela o grau de maturidade na governança corporativa e o apetite ao risco

Com base no estudo “Gerenciamento de Riscos: os principais fatores de risco divulgados pelas empresas abertas brasileiras”, a KPMG e o ACI Institute, também elaboraram um trabalho sobre a “Governança Corporativa e o Mercado de Capitais”. Nesse estudo ficou evidenciado que tem crescido a percepção de que os Conselhos de Administração estão atraindo para si a responsabilidade no gerenciamento de riscos nas grandes empresas com capital aberto, mas também nas empresas familiares e fechadas.

O papel do Comitê de Auditoria também tem sido preponderante nelas, com 77% adotando essa estrutura na gestão de riscos, aliado à presença cada vez maior dos conselheiros independentes, que são escolhidos por conta de seus conhecimentos em riscos.

Sobre o papel da auditoria, Sidney Ito CEO do ACI Institute e Sócio em Riscos e Governança da KPMG Brasil, acredita que “ela ganhou a atribuição maior de monitorar a efetividade da estrutura e dos processos de gerenciamento de riscos” e a tendência é aumentar esse percentual de participação na governança das empresas. Para ele, essa sinalização já vem ocorrendo e deverá tornar-se mais perceptível nos próximos estudos da KPMG com a implantação do Novo Mercado, que a partir deste ano todas as empresa terão a obrigação de implantar seus comitês de auditoria após a realização da primeira AGO.

Em 2021 no gerenciamento de riscos a maioria das empresas (92%) está adotando o seguro D&O, o valor segurado médio (valor total segurado, dividido pelo número de empresas) está na casa dos R$ 100 milhões.

Veja a apresentação de Sidney Ito: