Inteligência artificial: se a lei não for bem pensada, melhor não tê-la

Conversei com Rodolfo Fücher – ABES por quase duas horas, sobre cenários da Tecnologia da Informação e Comunicações no Brasil. Foi um papo longo mas super proveitoso, já que Fücher é um dos caras mais sintonizados com a agenda do setor no Brasil e suas prioridades. Devido ao tamanho quebrei a entrevista em alguns temas e passo a publicá-los aqui.
Começamos a conversa sobre o setor no ano que vem independentemente de mudanças no governo. Falamos muito mais sobre um dos principais pontos que está agenda do empresariado de TI para os próximos anos: o marco legal da Inteligência Artificial.

Ele fez um primeiro alerta para a economia brasileira e, sobretudo, para as empresas de tecnologia: Se a empresa não investiu em IA nos últimos dois ou três anos, ela já está atrasada e sofrendo riscos em seu modelo de negócios.
Para Rodolfo Fücher, quem não adotar a Inteligência Artificial nos próximos anos pode se preparar para fechar as portas.

Entretanto o tal marco legal que ainda será discutido no Senado, depois de passar em velocidade meteórica na Câmara, pode falhar na visão dele se não chamar para um longo debate, todos os setores que usarão intensamente a tecnologia. E já há casos que a falta desse debate acaba levando à hipótese de engessamento da legislação.
“Se você errar a mão ( na nova legislação) você aumenta o risco jurídico e tira o Brasil do mercado de investimentos mundial”. Vale a pena assistir a conversa com Rodolfo Fücher, da ABES.