Andaram dizendo por aí que a bolha dos influenciadores estourou. Mas não é bem assim. Os resultados de um estudo recente, publicado pelo site britânico The Drum, demonstram que os anúncio com influenciadores digitais são mais lembrados e geram mais empatia com o público que anúncios para TV, YouTube e Facebook.
O estudo, encomendado pela agência de marketing de influenciadores Whaler, afirma que os anúncios de influência são 277% mais “emocionalmente intensos” do que os anúncios de TV e 87% mais memorizados (os dois critérios em que os anúncios foram avaliados).
O estudo utilizou Steady State Topography (SST) – tecnologia usada pelo Neuro-Insight – para tentar descobrir como os influenciadores funcionam. Usando a tecnologia SST, conseguiram registrar e mensurar sinais elétricos no couro cabeludo, o que permitiu que medissem respostas ao conteúdo em tempo real.
Foram entrevistados para o estudo 187 usuários regulares do Instagram, Facebook e YouTube. Eles foram separados em três grupos, de acordo com quem seguiam no Instagram: celebridades, macro influenciadores ou micro influenciadores.
Cada participante usava um fone de ouvido para medir suas ondas cerebrais enquanto interagia com o conteúdo do influenciador e da TV, dos anúncios do Facebook e do YouTube.
O estudo constatou que os anúncios de influência são significativamente mais marcantes do que os anúncios de TV, com os participantes experimentando 277% mais intensidade emocional e 87% de memorização. O segundo pior resultado ficou com os anúncios no Facebook: os influenciadores geraram 64% mais intensidade emocional e 182% de lembrança.
Os influenciadores superaram os anúncios do YouTube em 28% em intensidade emocional e 73% em memorização. Além disso, os resultados também mostraram que, se os consumidores forem expostos a um anúncio com influenciadores antes do anúncio de TV, Facebook ou YouTube da mesma campanha, têm 58% mais probabilidade de se sentirem positivos e 47% mais probabilidade de lembrar da campanha.
Sem a interferência de um influenciador, as respostas aos anúncios de TV, Facebook e Youtube foram geralmente negativas. Mas, se um influenciador fizesse parte da campanha, a resposta se tornava positiva.