É cada vexame que a gente assiste diariamente e até filtra – que vocês nem imaginam.
Mas esse aqui tornou-se público e já que todo mundo sabe agora, por que não publicar?
Glória Guimarães sempre foi uma “pelicana”, que vem a ser uma mistura de Petista com tucano. Serviu a todos sem distinção, sempre tentando se dar bem em postos-chave no Banco do Brasil, onde é funcionária de carreira e em outras áreas de governo.
Sempre teve ligações políticas com quem pudesse ajudar nos seus projetos de se dar bem.
Por exemplo, com o ex-ministro Paulo Bernardo, que ocupou as pastas do Planejamento e das Comunicações nos governos do PT, Glória saiu do limbo político para ocupar postos como a SETIC – Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, que na época dela tinha a sigla SLTI e englobava a logística do governo.
Ainda com apoio de Paulo Bernardo, Glória Guimarães andou participando de diretoria de Fundo de Pensão e conseguiu uma vice-presidência nos Correios.
No finalzinho da era petista, com a presidente Dilma Rousseff indo para a degola do impeachment, Glória abandona Paulo Bernardo e passa a contar com apoios de tucanos ligados a Joaquim Levy, então ministro da Fazenda da ex-presidente. Com isso, se encaixou na diretoria do Serpro e passou a antagonizar com Marcos Mazoni, o presidente na época..
Daí para ela conseguir dar uma banda em Mazoni foi um pulo. Com a queda de Dilma, o PT desembarcou do poder.
Glória, então, mexeu os pauzinhos e conseguiu se encaixar no Governo Temer, numa nova versão “emedebista”. E tem se mantido por lá até hoje, quando agora já se sabe que vem tentando virar uma “Bolsomínion” de saias.
Mas eu dou um desconto para a Glorinha. Ela não é a única neste governo golpista e tentar se dar bem no futuro Governo Bolsonaro. Pelo menos 99,9% da Esplanada dos Ministérios está se movimentando para, no mínimo, permanecer na atual mamata, caso não consiga coisa melhor.
*Será que emplaca?