Esta deve ser a pauta da reunião que está sendo realizada desde às 9h30 desta manhã entre a presidente “interina” do Serpro Glória Guimarães e o presidente da Fenadados, Carlos Alberto Valadares (Gandola).
Diretores da estatal e da entidade também participam deste encontro, que foi solicitado ontem na sede da entidade, a pedido de Glória Guimarães.
O Serpro foi uma das empresas estatais que conseguiram fecharam um acordo salarial, antes que o Governo Dilma fosse deposto por um golpe parlamentar/judiciário.
Até ontem havia um temor de que o Governo Temer não respeitasse o acordo, mas o vice-presidente interino no cargo de presidente da República, deixou vazar a informação de que serão concedidos aumentos salariais para o funcionalismo público.
Por sinal trata-se de uma mentirinha descoberta agora, que foi contada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Ao rever as contas do Governo Dilma, a equipe econômica de Michel Temer alegou que o rombo nas contas públicas era muito maior que o previsto, na casa dos R$ 170 bilhões.
E não um déficit estimado em R$ 96 bilhões conforme havia sido informado pela equipe econômica de Dilma. Não foi assim.
Ficou provado agora com o anúncio de aumento salarial do funcionalismo público, que o novo governo estimou em quase o dobro o tamanho do déficit criado pelo Governo Dilma.
Assim acaba ganhando uma reserva em caixa para gastar ao longo do ano com os seus pacotes de bondades, com a vantagem de poder jogar a culpa pelos novos gastos no rombo superfaturado de R$ 170 bilhões que alega ter descoberto no governo anterior.
* Costumo chamar esse tipo de manobra contábil de má-fé.