Fraude no “seguro” do motorista do Uber

UBER (2)

“Do embarque ao desembarque, cada viagem em todo o mundo é segurada – protegendo passageiros, motoristas e todos na estrada”.

Assim garante o UBER aos seus usuários na versão em português de sua página na Internet. O passageiro entra no veículo acreditando que será indenizado, caso ocorra algum evento inesperado.

Ledo engano, pelo menos no Brasil.

Este Blog obteve informações, que os motoristas do UBER chegam a fazer a tramitação da papelada do seguro, mas depois não pagam e não há cobertura alguma das seguradoras para o caso de necessidade.

Este Blog não responsabiliza diretamente o UBER pelo golpe que está sendo aplicado no Brasil. Mas a empresa, que no Brasil não passa de um escritório com sede no Rio e telefone num escritório de advocacia de São Paulo, está se mostrando negligente, ao apenas cobrar informações dos motoristas e não ir diretamente nas seguradoras conferir o benefício no serviço que oferece.

O golpe é simples demais.

O UBER exige que seus motoristas façam o seguro para cobrir quaisquer danos aos usuários em casos de acidente.

Os motoristas procuram as seguradoras e dão entrada com os pedidos. As seguradoras emitem toda a documentação referente ao seguro comprado pelo motorista e as faturas a serem pagas.

Mas nem o primeiro boleto depois é pago pela maioria dos motoristas do UBER. Eles apenas querem a papelada da seguradora que aprovou o contrato para apresentar ao UBER. Este contrato não tem nenhuma validade, porque esses bandidos não pagaram as prestações do seguro.

As empresas seguradoras estão uma fera com a perda de tempo que estão sendo obrigadas a empregar na confecção desses contratos, para depois deixarem de receber o pagamento do serviço.

Aí ficam as seguintes perguntas: Você, que se sente seguro dentro de um carro do UBER, está ciente desse problema? E a quem você recorrerá depois, no caso de um acidente?

Hoje, com essa pilantragem dos motoristas em andamento, se algum problema ocorrer dentro de um carro do UBER, você não terá como cobrar das seguradoras uma indenização prevista no contrato. Ele não existe oficialmente nessas empresas.

Nem o próprio UBER responderá pelo problema, já que ele jogou a questão do seguro para o colo do motorista. Apenas cobra a apresentação de um documento, que é falso, para garantir que seu prestador de serviço está de acordo com os parâmetros da empresa.

Além disso, o UBER inexiste como uma empresa formal no Brasil. Não passa de escritório em prédio luxuoso no centro do Rio de Janeiro e de um escritório de advocacia em São Paulo que os representa no país – repito.

No caso de um desastre, a quem você irá recorrer? Esse me parece o tipo de processo que irá se arrastar anos na Justiça Brasileira.

*Mais um problema que a “economia digital” não se mostra como “solução” na vida moderna.