Não acho que um sujeito mereça ou não ser diretor do Serpro, por conta de filiação partidária. O que conta é a competência técnica.
Mas se uma pessoa era filiada e depois deixou certa agremiação política, só porque não quer expor as suas preferências partidárias, em tempos de campanha eleitoral para direção da estatal, então isso passa a contar no seu currículo. Cada um deve sustentar as escolhas que fez.
É o caso do atual Superintendente de Produtos e Serviços (Centro de Dados), Roberval Lopes Adamo. Ele se filiou ao PSDB em 23 de novembro de 1996 e se manteve fiel ao tucanato até o dia 24 de novembro de 2010. Quando, não por acaso, lançou publicamente a sua candidatura ao cargo de diretor do Serpro.
O mais engraçado é que Roberval, um antigo tucano, está ficando agora com cara de “pelicano”.
* Doou a extraordinária quantia de R$ 200,00 – para a campanha de Agnelo Queiroz (PT) ao Governo do DF. Que foi eleito.