Não vou nem entrar no mérito de que após dois anos de pandemia da Covid-19, a estatal só se preocupou e resolveu agora comprar desktops e notebook para o trabalho remoto dos funcionários. Vou me ater naquilo que ela mesmo anunciou com festa, pompas e circunstâncias. A empresa alardeou recentemente através de seu presidente, Gustavo Canuto, o sucesso administrativo de sua gestão.
Chama a atenção que uma empresa de tecnologia não foi capaz de juntar fabricantes de PCs e Notebooks para comprar equipamentos. E isso em meio a uma crise, com as empresas lutando por novos contratos:
Segundo as más línguas, a empresa levou uma “banana”, porque queria pagar em torno de R$ 2 mil por computadores top de linha, com configurações de máquinas completamente fora da realidade para o preço exigido em edital.
No ano passado de 10 pregões realizados pela empresa para aquisição de bens e serviços, todos foram revogados. E isso ocorreu porque ou foram considerados “desertos” por falta de empresas interessadas no negócio, ou revogadas porque as empresas não quiseram baixar seus preços aos patamares exigidos em edital, ou por todas terem sido desclassificadas.
Para ser justo com a direção da empresa, aqui está o link que informa o desastre administrativo da Dataprev.
*E olha que nem citei o primeiro pregão revogado em 2020 e nem o primeiro de 2022, que também já foi para o vinagre.