Escolas não podem ensinar sexo seguro, mas as redes sociais dão aula de sexo anal

Desde o início do Governo Bolsonaro é travado um debate entre educadores e o MEC, sobre as escolas deverem ou não ter em sua grade curricular assuntos como “Educação Sexual”.

Pura perda de tempo, quando se vê nas redes sociais influenciadores digitais como a cantora Kelly Key e a dançarina e rainha de bateria em escola de samba Gracyanne Barbosa, debatendo em uma “live” sobre os prazeres da prática do sexo anal.

Sem nenhum controle do tipo de conteúdo que está sendo transmitido abertamente pelos detentores de páginas dessas redes. E pode ser acessado por qualquer criança, por sinal, as mesmas que o MEC diz agora que não devem receber orientação sexual ou qualquer conteúdo sobre sexo seguro.

Puritanismos à parte, o que este site levanta como questão fundamental é se este tipo de conteúdo cabe abertamente numa rede social e se os autores em questão têm competência (no sentido Acadêmico) para darem aulas de sexo anal. Julguem vocês mesmos, caros leitores:

“Você bota um pedaço, vai doer e você espera. Porque aí automaticamente o esfíncter interno vai (…) e aí, sim, você está pronto para “vrauuuuu”, entendeu? Porque depois que já tá dentro, amor, a vida é linda”, diz a Kelly Key, com os sinais de positivo e declarações tipo: “é isso mesmo, dica ótima”, de Gracyanne Barbosa.

*Obviamente este site não irá mostrar a live, mas os organismos que debatem autorregulamentação de conteúdos na Internet que tiverem interesse deveriam avaliar a questão.