A presidente da EACE – Entidade Administradora da Conectividade de Escolas, Paula Martins, disse que já foram gastos no primeiro ano de atividades R$ 32 milhões com um piloto de conexão em 177 escolas. Não ficou claro se esse montante envolve a compra de equipamentos (computadores) para os alunos, rede WiFi etc. Porém, se atrapalhou e não informou onde estão os balancetes com todos os gastos da entidade no período, que podem envolver ainda, aluguel de carros blindados para diretores, passagens aéreas, plano de saúde de nível internacional, hospedagens, salários, etc.
Paula alegou que todos esses dados são repassados trimestralmente para o Gape – Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas, mas não sabe explicar o motivo deles não terem sido tornados públicos. Não informou sequer quanto a EACE tem em caixa, dos aportes que as operadoras móveis fazem para cobrir as despesas da entidade, dentro do montante estipulado pelo edital do 5G de até R$ 3,1 bilhões. segundo ela, o Gape tem a contabilidade e quando aprovar será publicado em sua página na Internet.
Paula alega que a EACE é uma entidade privada e que publica tods informações sobre os seus gastos em sua página na Internet. Este blog vem procurando informações, mas não há nada referente à contabilidade da empresa, nem tampouco dados sobre fornecedores de bens e serviços.
O fato dela ser uma entidade privada, sua contabilidade deveria ser pública, pois os recursos que vem manipulando são contrapartidas que as operadoras móveis têm de aplicar na conectividade escolar, pelo preço barato das licenças do 5G que arremataram em leilão na faixa de 26 Ghz.
