Diversos terceirizados chegaram pela manhã na subsidiária ofídica do Banco do Brasil e foram mandados diretamente para o RH da empresa, onde foram comunicados de suas demissões.
Segundo informações preliminares, as demissões ocorrem na área de controle do diretor de Serviços de Infraestrutura Bancária, Jose Geraldo Loureiro Rodrigues, aquele acusado pelo meio sindical de contratar uma “priminha” para trabalhar na empresa.
Obviamente a priminha não será demitida, pois ela é do quadro executivo do Banco do Brasil. Entretanto, outra moça, contratada como terceirizada, porém sem nenhuma qualificação técnica para a função, deveria ser demitida, mas caiu nas graças do presidente da empresa, Luís Aniceto Silva Cavicchioli. Ela permanecerá atendendo a diretoria da Cobra como “secretária”.
Por enquanto as informações são escassas e meio contraditórias. Por exemplo, por que decidiram demitir os terceirizados em uma área que presta serviços vitais para o BB? extraoficialmente a desculpa seria o lançamento de um edital de concurso público, mas que ninguém sabe onde está e ninguém viu.
Assim mesmo, sobram perguntas para respostas que obviamente não serão respondidas à este Blog:
1 – Como ficarão os serviços de ‘infra’ prestados pela Cobra nesse meio tempo?
2 – Será que a Cobra está contratando novos terceirizados para suprir essa lacuna até que realize o tal concurso público?
3 – Será que essas demissões guardam relação com as negociações de controle societário com a CEF, via CPM Braxis, empresa que se encarregaria de assumir esses serviços?
A decisão tomada hoje não foi por questões financeiras. Hoje mesmo a Cobra recebeu R$ 83,3 milhões da Diretoria de Apoio aos Negócios e Operações (DANO – que eles teimam comigo que se chama: “Dinop” kkkkk). Esse dinheiro vai para ‘tratamento de documentos’; etc e tal.
Por enquanto a coisa ficará nebulosa, pois dificilmente a direção da Cobra terá interesse em esclarecer a bagunça que criou às vésperas de um feriado como “finados”. Aliás, essa diretoria parece ter o mesmo DNA propenso para a bagunça, como do antigo presidente Jorge Wilson.
* Curiosamente essa diretoria de agora substituiu Adriano Ricci, que podia ter todos os defeitos do mundo para as pessoas lá dentro, mas para fora sempre agiu dentro da mais profunda transparência possível. Ricci, de longe, foi o melhor presidente que vi passar pela empresa nos últimos anos.