CPqD receberá R$ 56 milhões para continuar projetos de TI voltados para redes ópticas e 5G

O Conselho Gestor do Funttel, do Ministério das Comunicações (MCom), aprovou o Plano de Aplicação de Recursos da Fundação CPqD, para o período 2022-2024, que envolvem R$ 56 milhões em recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, cujo agente financeiro é a Finep -Financiadora de Estudos e Projetos.

Boa parte dos recursos – cerca de R$ 40,6 milhões – é renovação de convênio já assinado com a Fundação CPqD, para prosseguir na execução do projeto Teranet – Internet do Futuro, que visa criar um sistema para processamento de sinais com dispositivos em fotônica integrada, que terá capacidade de gerar a transmissão de dados em velocidade de 1 Tb/s (1 terabyte por segundo).

Nessa primeira fase do projeto Teranet a Fundação CPqD receberá ainda este ano R$ 17.491.980,00. Deste total, R$ 15.686.980,00 será usado no custeio do projeto e R$ 1.805.000,00 fica como reserva de capital. Para a fase 2 de conclusão do projeto Teranet, no período 2023/2024, a Fundação CPqD ainda receberá outros R$ 23.173.125,64, que serão distribuídos em R$ 22.828.125,64 (custeio) e R$ 345.000,00 em capital.

A Fundação CPqD ainda ganhou R$ 15, 3 milhões em recursos do Funttel, para dar prosseguimento ao desenvolvimento de outros três projetos. O primeiro deles é a “Plataforma 5G BR”, que consiste em uma rede “fim-a-fim”, com a tecnologia de quinta geração em redes móveis e uso de Inteligência Artificial (IA).

O segundo projeto é o “TecSeg”, que prevê o desenvolvimento aplicações seguras para redes e dispositivos IoT (Internet of Things), com análise de vulnerabilidades em infraestruturas críticas como as redes 5G, e nas aplicações baseadas em DLT (tecnologias de contabilidade distribuída) e blockchain.

Por fim, tem ainda o Projeto GR 4.0; uma plataforma de apoio às equipes de escritório e de campo das empresas de telecomunicações na gestão de suas redes (planejamento e auditoria). Com aplicações para as equipes poderem utilizar através da Inteligência Artificial, o processamento de imagens, sensores IoT para coleta de dados, e realidade
aumentada dessas redes.

A aplicação dos recursos será acompanhada pelo Conselho Gestor do Funttel (CGF), a quem cabe a prestação de contas da execução orçamentária e financeira do Fundo. “A celebração de convênios de pesquisa, desenvolvimento e inovação no âmbito do Fundo colabora para a autonomia tecnológica do país e contribui para o desenvolvimento dos sistemas produtivos nacionais e regionais”, garante o presidente do Conselho, Pedro Lucas Araújo, diretor de Investimentos e Inovação do MCom.

*Com informações do Ministério das Comunicações.